O Computador
Uma máquina para resolver dificuldades. A estória da escrita vem de longa data, bem antes da invenção do pergaminho e do papiro. O homem sempre teve dificuldade em escrever em linha reta, só depois de um longo treinamento ele consegue. Até a pouco tempo atrás existia o MATA-BORRÃO era um apagador de tinta. Nas carteiras mais antigas tinha o local certo para pôr as tintas de marca Park. O mata-borrão ficava ao lado para apagar a tinta em excesso no caderno, mas mesmo apagando a tinta, ficava a mancha no caderno.
Eu mesmo pequei esta época, lá pelos idos de 1959. O curso de datilografia era fundamental para a criança em idade escolar, claro para aquela que pudesse pagar o curso, claro que não foi o meu caso. Onde eu trabalhava aos treze anos em um jornal chamado “Diário da Sorocabana”, em Ourinhos, diário este que não tinha nada de diário, as publicações eram duas vezes por semana. No jornal é que conheci a máquina de datilografia de marca RHEMYNGTON, eu arriscava a fazer algumas frases, quando o redator não estava no jornal.
Seus teclados eram pesados, a máquinas inteiras era de ferro fundido com uma tinta preta resistente, ainda não tinha chegado à fabricação dos plásticos para diminuírem o peso dos acessórios. Nos escritórios, bancos e outras repartições públicas e particulares eram necessárias máquinas de datilografia. E as prateleiras para guardar os arquivos, eram imensas, perdiam-se de vista, hoje ainda são usadas em cartórios e algumas repartições públicas.
Com o passar do tempo houve a chegada ao Brasil dos primeiros computadores, como sempre os Bancos são os primeiros a adquiri-los, é a chegada da modernidade, aos poucos foram se aposentando as máquinas de datilografia, mas não por completo em alguns lugares ainda existem e são usadas quando acaba a energia.
Na realidade o computador não passa de um grande arquivo de memórias, projetado para atender as necessidades dos seres humanos que são muitas.
Otoniel Pereira
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paradoxo continuo
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